Geralmente, os problemas de atuação do conselho fiscal do condomínio estão relacionados a 3 fatores:
– Falta de iniciativa por receio de confronto com o síndico;
– Falta de conhecimento contábil dos membros do conselho;
– Falta de transparência e agilidade do síndico.
No primeiro caso, os conselheiros temem gerar um confronto com a gestão e, por isso, acabam aprovando contas inadequadas, ”enrolando” para analisar as finanças e até não cobrando o síndico quando há atraso na entrega da pasta de prestação de contas.
Essa postura, claro, não é conivente com a atuação do conselho e pode comprometer a transparência das contas condominiais. Nesse cenário, os moradores podem e devem cobrar proatividade por parte dos membros eleitos.
Quando o problema é falta de conhecimento do conselho, uma saída interessante é buscar o apoio da administradora de condomínios para maior entendimento do processo e da convenção. Dessa forma, os membros ganham mais segurança para analisar a prestação de contas e apreender noções financeiras básicas.
FALTA DE TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO: O QUE FAZER?
A questão da ausência de transparência do síndico é o mais crítico dos problemas – se ele não disponibiliza a documentação mensal para análise, por exemplo, as despesas do condomínio não podem ser conferidas.
Em um primeiro momento, os conselheiros podem solicitar os documentos de maneira amistosa, reforçando a importância dessa conferência financeira. Caso o atraso continue, o órgão pode buscar obter a pasta junto à administradora.
Em casos mais extremos, quando o conselho fica sem a pasta por mais de 2 meses, é possível convocar uma assembleia especial para que o síndico se retrate. Se o mesmo não apresentar explicações convincentes, pode-se pedir sua destituição.
O condomínio também pode iniciar uma ação contra o síndico, exigindo a prestação de contas do período desejado.
E então, o que achou do conteúdo? Esperamos que tenha resolvido suas dúvidas sobre o conselho fiscal e seu papel para uma gestão mais transparente e financeiramente equilibrada.